Comunidade Divulgação Espírita

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Volta às aulas?



Volta às aulas?





Atualmente, ao matricularmos nossas crianças nas pré-escolas e demais séries, nos vem a preocupação pelo que as espera ou a que elas estarão sujeitas. Especialmente, as questões voltadas à violência. Em todos os níveis.

Abordamos este tema a título de buscar ideias que intentem amenizar esse grave problema.

Bom seria se soubéssemos precisar onde brota a raiz dessa chaga que se alastra, atacando o meio estudantil. E arrancá-la, para sempre. Porém, enquanto isso não é possível, vejamos como poderemos contribuir para que esse mal não se perpetue e seja enfraquecido. Busquemos examinar as nossas atitudes, o nosso modo de agir e de pensar, relativos à criança que nos foi confiada aos cuidados, e a tudo que possa vir a influenciá-la. Desde seu meio familiar ao seu meio social. Destacando-se deste último a vida social escolar, que é o tema que se pretende examinar neste artigo.

Não se espere, contudo, um tratado pedagógico com a pretensão de solucionar os graves problemas existentes nas instituições escolares referentes às violências ocorridas no meio estudantil. Não! Apenas colocações que, talvez, possam servir de pontos a serem estudados, a fim de colaborar para a diminuição delas.

Podemos iniciar nossas colocações refletindo sobre a providência a ser tomada na compra de materiais escolares. A proposta aqui é a de que se reflita sobre essa simples mas importante atitude.

Munidos da lista de materiais e, geralmente, acompanhados dos filhos, muitos pais deixam que estes escolham esses materiais. E eles os escolhem de acordo com a moda ou a “onda” do momento, destacando-se, nesse item, as questões das “marcas famosas”, disponíveis no mercado, mas nem sempre acessíveis ao bolso de todos.

Entram na papelaria ou livraria, que neste período de início das aulas mais se apresenta como uma loja de brinquedos do que propriamente de artigos escolares. Deparam-se então com “mochilas ursinho”, “mochilas bonecas”, “mochilas bolas”, “mochilas carrinhos”. Além dos cadernos estampando em suas capas fotos de super-heróis, de ídolos do futebol, apresentadores de programas infantis, atores de novelas, atores de cinema, cantores da parada de sucesso e por aí afora. Todos idolatrados pelo público infanto-juvenil... E, não parando por aí, temos os lápis e canetas decorados com variadas formas de bonecos, carrinhos, bichinhos e outros.

Impossível enumerar a variedade de artigos motivados com temas não condizentes com a educação. Produtos que, exageradamente consumidos pelos alunos e aceitos ou aprovados pelas direções escolares, tendem a levar à criança e o jovem a desviar sua atenção do verdadeiro objetivo escolar que é o de aprender e se instruir. Desse modo, podendo não só comprometer o papel da escola, que é o de instruir educando, mas também comprometer o preparo de seus alunos para um futuro que todos esperam ser promissor e moralmente correto. Produtos esses elaborados sob o pretexto camuflado de estimular o estudo e a frequência dos alunos na escola, embora seja notória a desnecessária utilização deles, uma vez que nada contribuem para o aprendizado escolar. Em se respeitando a opinião de alguns que acreditam nesse tipo de estímulos, vale pesar os resultados obtidos com tal técnica e, por aí, verificar se ela é válida ou não.

Não seria mais interessante trabalhar a criança desde os primeiros anos escolares visando a prepará-la para a responsabilidade com os compromissos escolares, que nada mais são do que o prenúncio de suas responsabilidades futuras para consigo mesma, para com a família e para com a sociedade?

Aderindo a estes convites consumistas, oferecidos no mercado, põe-se em risco a seriedade com que a criança deve encarar essa nova etapa de sua vida.

É preciso atentar para os padrões e valores pelos quais as crianças estão sendo encaminhadas e conduzidas nesse período de suas vidas, pois estes implicarão, diretamente, sua conduta comportamental e seu proceder social.

É importante conscientizar-nos a respeito de certos caprichos próprios das crianças. Embora naturais na idade pré-escolar, deve-se evitar atendê-los, com o propósito de precavê-las de males futuros.

A adesão a determinados artigos ditos escolares, com tais motivos, pode provocar acirradas disputas e competições quanto ao “quem tem o brinquedo mais da hora”, em se tratando de marcas famosas, gerando, não raro, as famigeradas brigas entre grupos de alunos. Brigas e adversidades que vão desde o insulto verbal à agressão corporal grave.

Estendendo o assunto para as séries seguintes, chegamos ao ensino fundamental e, posteriormente, ao ensino médio e superior. Nesta etapa, nossas crianças já estarão mais crescidas, porém, nem por isso, deixaram de necessitar de nossa atenção e cuidados redobrados.

Não é improvável que um bom número dessas crianças siga adiante para as novas etapas trazendo heranças disformes do conceito escola para as séries seguintes. Nestes casos, substituindo a outrora disputa do “quem tem o brinquedo mais da hora”, pela disputa do “quem pode mais”, fruto daquela outra! Altera-se apenas o cenário. Vemos agora o pátio recreativo sendo palco de passarela de modas, incluindo acessórios pessoais que diferem entre si, demonstrando a condição econômica dos alunos, mais favorável em uns e menos favorável em outros.

Aqueles que mais se destacarem no meio, se não receberam dos pais e familiares a orientação adequada de modo a informá-los de que o núcleo de estudo não é local de competição e exibição pessoal, poderão se portar com arrogância e menosprezo diante daqueles que não se igualem às suas condições financeiras. Poderemos ter aí o surgimento das discriminações preconceituosas, e da mesma forma os outros poderão, também, por falta das mesmas orientações, reagir contra os primeiros, se não pelo desprezo, pelo despeito ou pela inveja. Teremos então, aí, instalado a revolta, nascida do inconformismo e da não-aceitação das naturais diferenças econômicas existentes na sociedade humana.

Outro fator a ser ponderado é o de se questionar o modo pelo qual temos lidado com nossa autoridade, diante da imaturidade de nossos jovens. Vale lembrar que uma criança que nunca recebe um “não”, na intimidade do lar, terá dificuldade de aceitar um “não” nas experiências que terá de vivenciar em sua trajetória terrena, o que pode ocorrer com todos, sem exceção, o que ocorrerá a partir do instante em que deverá ser “apresentada ou lançada” ao mundo exterior, longe de seu ambiente doméstico.

Sendo assim, pode-se esperar desse indivíduo uma reação contrária ao que se deseja ou se espera de uma pessoa, desde que não esteja ela completamente consciente, por falta de orientações adquiridas na família, a respeito das atribulações a que todos nós, seres sociais, estamos sujeitos.

Não nos faltam exemplos de jovens e adultos atuando de maneira arbitrária e irresponsável na nossa sociedade. Eles se encontram presentes em todas as classes sociais. Sejam os chamados “elitizados”, “burguesinhos”, “patricinhas”, sejam os chamados “mano”, “trombadinha”, quer estejam matriculados em escolas particulares, quer sejam os matriculados na escola pública.

É evidente que não são somente tais fatores relativos à educação estudantil que podem levar indivíduo a comportar-se de modo indesejado diante da família e sociedade. Entretanto, entre esses fatores os voltados a essa área são os que mais exercem influência sobre o comportamento e a conduta de nossos jovens.

Reflitamos sobre as ideias aqui apresentadas, cientes de que “se não podemos mudar o passado, podemos mudar o presente, renovando o futuro”.



                 Tânia Regina Reato


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

BIG BROTHER BRASIL: Sintonia Umbralina







BIG BROTHER BRASIL: Sintonia Umbralina

por Bruno J. Gimenes 

'A entidade que estimula o estudo e aplica pedagogias de ensino adequadas às idades das pessoas é uma escola. As academias têm o costume de promover o preparo físico; as igrejas, templos, centros espíritas e espiritualistas aconselham e orientam práticas para a ligação com a divindade. Então, eu pergunto: o que é algo que estimula a vaidade, a superficialidade, o sexo e o consumo de bebidas alcoólicas? 

Pense em um propósito maior, em uma noção mais ampla: qual seria o objetivo de um programa de TV - exibido em um dos países do mundo que mais se assiste televisão - em estimular as brigas, disputas, batalhas emocionais, guerras de vaidades e muita, mas muita deturpação de valores morais? Seria um objetivo elevado e de moral superior? Óbvio que não!

Estamos falando de uma programação que estimula em 90% dos casos, a elevação de emoções, pensamentos e sentimentos negativos, de baixo calão, portanto, distanciados dos valores espirituais sublimes e do amor universal.

Até esse momento, eu estou expressando a minha simples opinião pessoal, pois sinceramente acredito que o Big Brother Brasil não estimula, não inspira e nem incentiva qualquer tipo de valor que deva ser aproveitado ou que gere benefícios humanitários. 

Nunca tive vontade de escrever sobre o assunto, até mesmo para não dar mais força a ele, pois quanto mais falamos, mais tornamos visíveis, então, por prática pessoal, aquilo que não quero que exista mais, sinceramente decido não falar, entretanto, depois de uma orientação espiritual que recebi, decidi que relataria o ocorrido em um texto. Vamos ao ocorrido.

Era uma terça-feira, eu estava sentado na cadeira da sala, usando o computador que estava sobre a mesa redonda. No outro ambiente ao lado, deixei a TV ligada, mas eu não estava assistindo nada. Para ser mais objetivo, acabei deixando o aparelho ligado por puro descaso, entretanto, era possível ouvir toda a programação dali da mesa em que eu estava. 

Continuei concentrado na minha tarefa em frente ao computador, quando foi possível ouvir o início do referido programa. 

Não me importei com nada e continuei concentrado na minha tarefa, sem me interessar pelo programa que se iniciava. Neste momento, surgiu ao meu lado a presença extrafísica (em espírito) de Antônio. Trata-se de um amparador que aparenta um professor Grego, um pouco mais de 1,80m de altura, cabelos negros e volumosos, roupas brancas feitas à moda grega antiga.

Ele se aproximou de mim e disse:

"Esse programa atingiu o seu ápice no que tange à formação de um psiquismo espesso e denso. Agora que por vários anos uma atmosfera de discórdia, sexo, promiscuidade, vaidades excessivas se cristalizaram ao redor desse acontecimento, o plano denso facilmente encontrou condições de utilizar este programa como um irradiador de densidades para todos os seus expectadores.

São muitos anos de brigas, intrigas, sexualidade desvairada e desinteresse por valores mais elevados, o que constrói uma nuvem negra de fluidos maléficos. Ao sintonizar-se com esse acontecimento, o expectador recebe uma volumosa carga de fluídos densos que é engenhosamente manipulada por especialistas das sombras, para que os seus lares sejam lentamente densificados, em especia, pela ressonância mórfica da compreensão do programa e da falta de vínculos espirituais mais fortes por parte de todos que se prendem a essa rotina.

A ignorância cobra o seu preço. A massa de expectadores nem imagina que uma simples sintonia com um programa de TV pode trazer tantas influências negativas aos seus lares, pois não compreendem algumas leis naturais que só podem ser entendidas por seres abertos aos movimentos cósmicos mais sutis.

No plano espiritual, os mensageiros da luz nada podem fazer senão alertar para o fato de que a ligação com valores espirituais é o melhor caminho para uma vida de bem e amor. "Semelhante atrai semelhante" quer dizer que a força que você segue torna-se o seu manancial. Embora a humanidade já tenha conhecimento dos exemplos de grandes seres de luz que já passaram por aqui, bem como já esteja banhada por muito conhecimento universal, são os instintos primitivos que reinam com maior preponderância em relação aos valores espirituais.

Tecnicamente falando, quando um expectador se conecta ao referido programa por vários dias em seguida, e ainda se envolve emocionalmente com os seus acontecimentos, ele começa a formar em seu ambiente e em seu corpo espiritual, formas-pensamento exatamente semelhantes as que estão pairando sobre o local físico da casa onde se reúnem os integrantes do programa televisivo.Depois da formação dessa energia chamada forma-pensamento, o que está lá dentro da casa também estará na aura da pessoa expectadora, pois, em um processo de simbiose natural, as formas-pensamento tornar-se-ão entidades vivas agindo como organismos pensantes e pulsantes. A considerar que a humanidade como um todo tem enormes desafios no que tange a busca da angelitude de suas almas, e que essa caminhada ainda mostra-se muito longa, é de tal modo, sensato analisar que a hipótese de abandonar o hábito de sintonizar-se com tais programas seja uma alternativa saudável.

As forças negativas que convergem na direção dos expectadores são potencializadas por entidades escurecidas, habitantes de atmosferas sub-umbralinas, muitíssimo interessadas na decadência da raça humana. E, por último, é pertinente evidenciar que tais forças extrafísicas malignas têm como prática a utilização de acontecimentos populares de baixa moral, para a impregnação em massa de estímulos primitivos".


Depois de finalizar sua explicação, da mesma forma que chegou, Antônio olhou para mim e serenamente se despediu.

Fiquei completamente absorto em minhas reflexões. Logo depois de alguns segundos, corri na TV e a desliguei. Em seguida, coloquei o cd do Krishna Das, ouvi mantras por duas horas, em seguida, enquanto terminava minhas tarefas daquela noite.

Como escritor, ora inspirado pelos amigos extrafísicos, ora estimulado por meu próprio querer, peço a você, leitor, que caso não concorde com uma só palavra que aqui foi dita, que não me critique, apenas me ignore e pronto!Eu não quero me promover, não quero aparecer, apenas faço o que faço pois sou estimulado por um chamado interno, então, não tenho o objetivo de obrigar ninguém a nada. Gosto da reflexão, gosto do " filosofar"! Então, aí está, um tema bastante polêmico para você refletir e filosofar. Será que o que está escrito nessas linhas é um completo absurdo, que seu escritor é um perfeito lunático ou o conteúdo exposto deve ser analisado com respeito e seriedade?A decisão é sua. A minha eu tomei de apresentar o que me foi passado.'

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013




images (9)O transtorno bipolar é uma doença funcional do cérebro relacionada aos neurotransmissores cerebrais, que provoca oscilações imprevisíveis do humor, que vai da depressão aos estados mais elevados, chamados de hipomania ou mania.
Afetando em torno de 1 a 8% da população, conforme a gravidade, distribuído igualmente entre homens e mulheres, o TB(transtorno bipolar) permanece como crônico em 1/3 dos acometidos, perdurando por toda vida. Surge geralmente na terceira década de vida e os sintomas depressivos predominam na maior parte do tempo.
Conquanto receba o nome de transtorno bipolar do humor, ele tem subespécies onde só se manifesta a mania ou a depressão ou estados mistos de mania e depressão, em que predomina a irritabilidade. Comumente,quando se apresenta com o predomínio dos sintomas depressivos é mal diagnosticado como depressão maior e tratado erroneamente com antidepressivos somente, o que piora o quadro.
Por isso, o diagnóstico deve ser feito por profissional qualificado,após exame clínico acurado e colhida história detalhada da enfermidade e sua evolução.
Sabe-se que o transtorno funcional dos neurotransmissores como noradrenalina, serotonina e dopamina desempenham papel fundamental na doença, e estudos mostram uma base genética também, pois incide mais frequentemente em algumas famílias.
Conquanto existam os fatores predisponentes, há também as situações desencadeantes, geralmente associadas ao estresse ambiental ou uso e abuso de substâncias psicotrópicas, legais e ilegais.
Pelo que você pode observar, até agora analisamos apenas os fatores biológicos e ambientais, ficando uma lacuna nos aspectos psíquicos e espirituais. Há fatores intrapsíquicos, como a estrutura de personalidade, que joga como um fator de facilitação para a emersão do estado patológico.
Aqui, de igual forma, torna-se impossível separar os fatores espirituais, cármicos , dos fatores psíquicos, pois ambos procedem de uma mesma fonte,qual seja, o espírito imortal.
Torna-se vital avaliarmos o papel que desempenha o cérebro e o corpo físico como um todo no processo da evolução espiritual. O cérebro e o sistema endócrino-humoral é um grande sistema cibernético ou computadorizado, de natureza analógica e não digital, isto é, responde às gradações de forma gradual e não pelo tudo ou nada. Isto faculta ao cérebro ser um meio modulador dos impulsos mentais advindos do espírito, atenuando-os ou potencializando-os, conforme as necessidades adaptativas ou educativas da interação espírito- matéria.
Em assim sendo, as tendências patológicas agem como um alarme, fazendo o espírito automodular-se nas tendências e paixões. É a própria Lei de Causa e Efeito a serviço da educação, finalidade maior de sua existência no grande plano pedagógico de Deus.
À guisa de metáfora, seria como um mau motorista que, notório abusador dos recursos do veículo, desgastando-o prematuramente no descontrole da velocidade e nas frenagens, arriscando-se e levando riscos aos outros, recebesse como parte do seu processo reeducativo um veículo com deficiência nos freios, obrigando-o a restringir a velocidade e a utilizar marchas adequadas, de modo a lhe permitir o devido controle no direcionamento veicular.
Assim podemos melhor compreender a injunção cármica dos transtornos mentais como um todo, que servem de recursos retificadores dos trânsfugas espirituais que, destarte, corrigem em si mesmos os desvios das paixões alucinantes, do suicídio direto e indireto, dos abusos da inteligência e de outras formas de viciação e alienação do espírito.
No âmbito do tratamento, embora a própria enfermidade seja em si mesma uma forma de cura da causa original do problema, a providência divina concedeu à medicina humana os meios paliativos e mesmo efetivos de controlar, digamos, o descontrole. No caso do transtorno bipolar temos uma imensa gama de substâncias chamadas de estabilizadores do humor que se utilizam no tratamento de crise e no de longo prazo desta devastadora doença.
Sob o ponto de vista espiritual, strictu sensu, a reforma íntima, a vigilância e a oração, o propósito no bem, as ações beneficentes constituem-se na melhor profilaxia e tratamento.
Não raro, os portadores de TB trazem um séquito de cobradores do passado que podem vir a ser soezes obsessores, complicando um quadro já em si complexo e difícil. O transtorno bipolar do humor parece ser um facilitador da manifestação de faculdades mediúnicas, o que junto às afinidades espirituais do passado e os seus compromissos, vulnerabilizam sobremaneira o enfermo, que se torna assim presa fácil de múltiplos fatores alienantes. É desnecessário dizer que a utilização da terapêutica espírita é de grande valia, se acompanhada do devido esforço regenerativo por parte do doente.
*AUTOR:Luiz Paiva é médico psiquiatra e atual Vice-Presidente da AME-GO

domingo, 27 de janeiro de 2013

Nas dores e rudes provações



Jesus-o-Sol“169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos?
“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito.” O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Levanta o espírito combalido e avança na direção do bem que te convida à felicidade.
Quantos se demoraram no exame dos insucessos, recolhendo reproche e coletando amarguras, estão na retaguarda, em dolorosas lamentações.
Aqueles que colocaram a lâmina cortante da intriga e da suspeita no coração, receosos de movimentos libertadores, continuam temerosos entre os que ficaram para trás.
Todos os que fizeram libações perigosas na taça do medo, encontram-se narcotizados, sem força para reagirem contra o mal, para seguirem intimoratos na direção da verdade.
Muitos que se ligaram à hipnose perturbadora da impiedade, que medra em vigorosas mentes desencarnadas, acumpliciaram-se com as hordas selvagens do Além-Túmulo, sucumbindo, inermes, sob tenazes rudes.
O medo como o arrependimento são ópio nefasto para a alma.
Como a censura é carro de cinza e lama, a tristeza e a taciturnidade são nimbos compactos ante o claro sol, dificultando a expansão da luz.
Não permitas que a névoa do cansaço ou a noite do desencanto povoem o país da tua alma com fantasmas que se desintegram ao contato da verdade.
Não os vitalizes, não os agasalhes.
O cristão decidido está entregue a Jesus, nEle confia, a Ele se dá. E se a dificuldade teima em persegui-lo, como se tomasse corpo e movimento, ele se arma com a oração e o amor, e avança.
Se a desordem reina, ele faz-se o equilíbrio de todos.
Se a dor impera, ele é a esperança de saúde para todos.
Se o desespero cresce ele é o porto de segurança onde todos se encontram.
Se o mal, em qualquer manifestação reponta, ele é o bem em representação atuante e vigorosa, ajudando e confiando sem temor nem cansaço até o fim.
Não te deixes, portanto, abater, nunca. Lembra-te de que Jesus, podendo ter vivido cercado de bajuladores e comparsas, guindado às altas esferas do mundo entre prazeres e facéias, no gozo ilusório do imediatismo carnal, escolheu os recintos onde se demorava a dor, e para companheiros homens simples e corações problematizados, amigos atormentados e perseguidos, perseguido Ele mesmo, para logo depois de julgamento arbitrário e cárcere humilhante, seguidos de ignominiosa crucificação e obscura morte, alçar-se às excelsas planuras da Imortalidade, vitorioso e sublime, continuando a esperar por nós, pelos séculos sem-fim, nos infinitos caminhos do tempo.

FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.